Livro lavado

Mais uma das minhas aventuras...
Há alguns aninhos, minha grande amiga Malu, do blog Quemsoubermorree, me emprestou um livro. Mas não era um livro qualquer, era um livro capa dura, de coleção, da autoria do célebre Jorge Amado. Claro que ela, chata como sempre, fez as maiores recomendações, pra eu ter cuidado com o livrinho dela.
Pois bem, eu morava em Buerarema, estudava na UESC (Ilhéus), e fazia academia em Itabuna (entre as 2). Gente, não é que, saindo da academia, eu derrubei o bendito livro no meio da rua? Mas juro que não foi falta de atenção, foi agonia pra não perder uma carona pra Buera (ou Macuco - rsrrsrs). Detalhe, o livro não caiu na rua simplesmente, caiu na lama, aquela lama preta de beira de asfalto. Imaginem minha aflição, meu medo de que Malu soubesse do ocorrido.
Qual foi, então, minha reação? Voltei pra academia, fui ao banheiro, abri a torneira e, isso mesmo, lavei o livro. Coloquei o coitado embaixo da corrente de água, até que aquela lama preta foi saindo. A carona, solidária, ficou me esperando...
E mais, quando cheguei em casa, coloquei o livro pra secar no sol. Fechado, na tentativa de que as páginas não ficassem enrugadas.
Mas não teve jeito, as páginas ficaram escolhidas, claro. E com grãos de areia, espalhados por todo o livro.
Eu, sincera e honesta, liguei pra minha amiga e contei tudo.
Ela, boa amiga, gritou, esperneou, mas perdoou, após dizer que não sabia se era mais absurdo eu derrubar o livro na sama ou lavar na torneira. kkkk.
E ela ainda me contou um episódio parecido ocorrido com o irmão dela, que derrubou cerveja no celular e também lavou. Claro que o celular não prestou mais. rsrsss.
É, gente, nós somos pobres, mas somos limpinhos! kkkkk