Podem se deliciar...
BAIANÊS | TRADUÇÃO | |
Colé, meu bródi! | Olá, amigo. | |
Colé, miséra! | Olá, amigo. | |
Colé, meu peixe! | Olá, amigo. | |
Colé, men! | Olá, amigo. | |
Diga aê, disgraça! | Olá, amigo. | |
Digái, negão! | Olá, amigo. (independente da cor do amigo) | |
E aí, viado! | Olá, amigo. (independente da opção sexual do amigo) | |
E aê, meu rei? | Olá amigo. | |
Ô, véi! | Olá amigo. | |
Diga, mô pai! | Oi para você também, amigo! | |
Êa! | Olá, amigo. | |
Colé de mêrmo? | Como vai você? | |
É niuma, misere. | Sem problemas, amigo. | |
Relaxe mô fiu. | Sem problemas, amigo. | |
Cê tá ligado qui cê é minha corrente, né vei? | Você sabe que é meu bom amigo, não é? | |
Bó pu regui, negão? | Vamos para a festa, amigo? | |
Aí cê me quebra, né bacana. | Aí você me prejudica, não é meu amigo? | |
Aooonde! | Não mesmo! | |
Vô quexá aquela pirigueti. | Vou paquerar aquela garota. | |
Vô cumê água. | Vou beber (álcool). | |
Colé de mermo? | O que é que você quer mesmo? (Caso notável de compactação!) | |
Eu tô ligado que cê tá ligado na de colé de merma. | Estou ciente do seu conhecimento a respeito do assunto. | |
O brother tirou uma onda da porra. | O cara se achou. | |
Tá me tirando de otário é? | Está me fazendo de bobo? | |
Tá me comediando é? | Está me fazendo de bobo? | |
Se plante! | Fique na sua. | |
Se bote aí, vá! | Chamada ao combate físico. | |
Eu me saí logo. | Eu evitei a situação. | |
Shhh... Ai, mainhaaa. | Até hoje não se sabe a tradução. Sabe-se apenas que nas músicas de pagode, o vocalista está excitado com sua respectiva amante. | |
Ôxe! | Todo baiano usa essa expressão para tudo, mas um forasteiro nunca acerta quando usa. | |
Lá ele! ou Lá nele! | Eu não, sai fora, ou qualquer outra situação da qual a pessoa queira se livrar ou passar para outro. | |
Lasquei em banda! | Meteu sem dó nem pena. | |
Biriba nela mô pai. | Manda ver! (no sentido sexual da coisa) | |
Ó paí ó! | Olhe para aí, olhe! | |
Essa expressão foi utilizada pela primeira vez pelo capitão português Manoel da Padaria à frente da Nau Bolseta, que por infortúnio (leia-se burrice) perdeu-se da frota portuguesa no caminho para as Índias e veio parar na Bahia; desde então foi resgatada pelo povo baiano, assíduo leitor de Camões, já que se trata de um texto apócrifo dos Lusíadas, que nem os portugueses sabiam (nenhum jamais concluiu a leitura do clássico). É muito usada por aqui, tanto que virou filme, peça teatral, música, marca de refrigerante, água de coco, barzinho, cerveja, igreja.... | ||
Num tô comeno reggae! | Não estar acreditando ou dando muita importância. | |
Num tô comeno reggae de (fulano)! | Não estar com medo de provocação/ameaça de (fulano) | |
Tome na seqüência misere. | Tomar o troco de algo ruim que você fez. | |
Eu quero prova e R$ 1,00 de Big-Big! | Não acreditar. O Big-Big é um chiclete muito valorizado por pessoas de todas as classes. | |
Sai do chão! | Frase típica e predileta das bandas de axé. O intuito da mesma é de que indivíduo se agite e curta o som tocado em questão. | |
Rumálaporra! | Agir violentamente contra alguém ou algo. | |
Rumáladisgraça! | Agir violentamente contra alguém ou algo. | |
Picá a porra! | Agir violentamente contra alguém ou algo. | |
Ei, ó o auê aí ô! | Tida como única frase universal a utilizar apenas vogais e ter sentido completo, significa parem de baderna. | |
Bó batê o baba? | Chamar os amigos para uma partida de futebol. | |
Bó pu reggae? | Chamar os amigos para a balada. | |
Salvador é também conhecida por ser uma cidade cujo dialeto deu um lar aos mais diversos impropérios do cancioneiro popular local. | ||
Possivelmente você um dia já foi convidado a visitar a Casa da Porra, a Casa do Caralho, a Casa da Desgraça! | ||
Lá também existe a Casa de Noca que ninguém sabe onde fica, mas sabe-se que lá sempre o couro come. |
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